Fechamento da Carteira de Junho/23 (+ 2,81 % /+ 2,38 %)

 

Bom dia Finasfera!  

Depois do resultado fenomenal de abril esperava um recuo em junho, mas novamente tive uma grata surpresa! Mais um mês de resultados positivos e, por incrível que pareça, agora a rentabilidade acumulada da minha carteira está acima do IPCA, mesmo considerando os anos de alta inflação que tivemos! É incrível ver como a renda variável opera...Às vezes passam anos de quedas ou carteira andando de lado, mas quando sobe a carteira voa como um foguete!  Deste semestre apenas em fevereiro a minha carteira apresentou rentabilidade negativa...nos demais meses as altas da carteira garantiram a rentabilidade acima de 9% acumulada no ano (para uma inflação de pouco mais de 3%). A Carteira vem batendo até o CDI na sua máxima! Esse resultado mostra como investimentos devem focar no longo prazo e que é na baixa que temos que aumentar nossos aportes, não o contrário.

Esse mês foi um mês sem rendas extras não recorrentes (que pena...já estava ficando mal acostumado) e com alguns gastos não recorrentes...mas nada que tenha atrapalhado o investimento de parte do salário. Mesmo com o gasto consegui reinvestir pouco mais de 30 % do salário recebido (sem contar dividendos/JCPs/rendimentos  recebidos que são 100 % reinvestidos). Acredito que esse patamar de 30-40 % seja meu novo ponto de equilíbrio, uma vez que os gastos com a VVI baby são o nosso maior gasto atualmente. Por outro lado, sabíamos que seria assim e por enquanto ainda não chegamos nos picos de custos dos filhos quando vão para escolinha, exigem lazer mais complexo, começam a ser afetados pelo consumismo vendido pela televisão e por aí vai...vamos ver como será...quem sabe na época de vestibular ela passa em uma universidade federal (se ainda tiverem qualidade na época) e economizamos um dos grades gastos futuros que teremos (ainda mais se ela inventar de fazer medicina...rsrs).

Nos gráficos abaixo mostro o crescimento da carteira, sua lucratividade sem contar aportes e IPCA acumulado para dois períodos diferentes: O primeiro desde o início do meu monitoramento (iniciado em dezembro de 2021) e o acumulado no ano de 2023. Que gráficos bonitos...Ambos com rentabilidade da carteira acima da inflação...rsrs

Com o elevado crescimento da cotação dos FIIs e Ações BR nos últimos meses minha proporção especialmente de ações BR ficou um pouco desbalanceada, estando acima do meu objetivo (23 % para um objetivo de 20 %). Os FIIs também subiram muito, mas eu já estava pensando em subir minha porcentagem objetivo dos FIIs de 17,5 % para 20 % e com isso acabou que os FIIs ficaram dentro da carteira objetivo. A carteira objetivo atual é 20 % Ações BR, 20 % FIIs, 20 % Internacional (ETFs e Moeda) e 40 % RF BR. Estou bem perto disso... Do valor reservado para investimentos em junho metade do valor foi colocado em um investimento de reserva de oportunidade (100% CBD com liquidação imediata   -  objetivo de juntar um valor maior e investir em RF BR) e a outra metade foi utilizada para comprar mais FIIs. Essa metade junto com os rendimentos acumulados foram usados para comprar mais PVBI11, XPCI11 e MALL11. Os JCPs/Dividendos recebidos das ações BR foram usados para comprar mais VALE3.

Para o próximo mês  a estratégia é tentar fortalecer a renda fixa da carteira aproveitando alguns papéis com rentabilidade ainda boa e prazo não tão longo... Vai depender do que tiver no mercado na época...Se por acaso não achar nada bom, vou aproveitar o dólar baixo e mandar pra fora mesmo... 

Seguem os gráficos das classes de ativos que invisto. O gráfico abaixo é a divisão do patrimônio em todas as classes de ativos que tenho na carteira:

O gráfico abaixo mostra a distribuição de ativos sob as classes que realmente atuo (retirando classes não gerenciáveis onde não invisto ou os investimentos são pré-determinados: Reserva de Emergência e PGBL):

Abaixo a carteira de ações BR  e minha distribuição por setor. O setor de energia que sempre foi o maior setor da carteira tem sido diluído mês após mês...Com a OPA da ENBR3 possivelmente vou utilizar o valor recebido para reinvestir em outra ação do setor. Gosto muito do setor de energia, especialmente geração e transmissão e pretendo voltar com esse setor para perto do máximo aceitável por mim para um setor apenas: 30 %. Vamos ver...

Abaixo a carteira de FIIs e indicação da distribuição por tipo dos FIIs:

Abaixo distribuição interna do patrimônio na renda fixa...Está claro minha preferência por ativos isentos de IR não é? rsrs

Por fim distribuição em ETFs internacionais:

Com essa proposta de alteração na tributação de ativos internacionais  pelo governo estou pensando em vender a parcela de VT que tenho e diluir esse valor no IWDA e EIMI. Assim ficaria apenas com esses ativos que não são pagadores de dividendos. Além de facilitar minha declaração, não precisarei ficar fazendo conta se estou ou não isento de pagamento de impostos sobre rendimentos e outras armadilhas que o governo inventar de colocar para quem investe lá fora...

E vocês caros colegas? Estão felizes (pelo aumento de patrimônio) ou tristes (ativos mais caros no mercado) com esse aumento generalizado da renda variável? Continuam firmes no caminho FIRE?

Grande abraço!

VVI