sábado, 30 de abril de 2022

Fechamento da Carteira de Abril/22 (+ 0,6 % / - 1,72 %)

 

 

Bom dia Finansfera!
 
Mais um fechamento de mês ruim para a rentabilidade dos investimentos. Minha carteira teve um aumento de 0,6% no mês, mas muito por causa da elevada taxa de poupança devido a um valor elevado recebido e não recorrente. Tirando os aportes, a carteira encolheu 1,72%. Os responsáveis por essa retração foram os ETFs internacionais (mais um mês de queda...) e também as ações BR que recuaram consideravelmente. Para salvar, FIIs e RF fizeram sua parte controlando a queda do patrimônio. Estou começando a ficar preocupado com os valuations futuros das empresas com esse cenário de crise mundial causada pela hiperinflação e guerra da Ucrânia. A queda das ações só é interessante para nós investidores caso não haja impacto nos lucros das empresas e seus indicadores (dívida, ROE, etc). Começo a achar que podemos entrar em um período de retração econômica mundial e consequente perda de valor das empresas. Espero estar errado. Abaixo segue meu acompanhamento do aumento da carteira, rentabilidade (desconsiderando aportes) e IPCA acumulado em 2022. Triste ver a rentabilidade acumulada até agora perdendo pra inflação e até negativa (menor em 0,48% que o valor no final de 2021)...
 

 

sábado, 16 de abril de 2022

Será que o caminho FIRE é realmente para todos?

 

 

Boa noite Finansfera!


Na semana passada participei de uma discussão em um grupo fechado de Whatsapp sobre se pessoas de baixa renda também tem condições de alcançar o FIRE ou se este caminho é restrito para pessoas com melhor condição econômica. Achei muito interessante essa discussão e decidi trazer ela para o blog. 

Tipicamente o que se defende normalmente é que o FIRE é acessível a todos, uma vez que estamos falando basicamente de viver de juros dos nossos investimentos e que o total necessário para gerar esse juros (acima da inflação) está diretamente ligado ao nosso custo de vida. Dessa forma, pessoas de baixa renda como tem salários mais baixos (e consequentemente custos de vidas menores) poderiam sim alcançar valores de patrimônio não tão elevados, mas que possam garantir rentabilidades acima da inflação equivalentes ao seu gasto mensal - alcançando a independência financeira e  se quiser a aposentadoria antecipada. Pessoas com maior poder aquisitivo, por outro lado, precisam de um patrimônio maior para garantir uma renda equivalente ao seu custo de vida, mas isso seria compensado pela maior renda vinda do trabalho. Logo, por ser um cálculo de porcentagens, seria acessível para todos...

 


Podia ser fácil assim, não é?

  

sexta-feira, 1 de abril de 2022

Fechamento da Carteira de Março/22 (+ 5,52 % / + 3,16 %)



 Boa tarde colegas da Finansfera!

 
Março veio com o endurecimento da guerra e com isso uma fuga de investidores das bolsas americanas e européias...As minhas ETFs despencaram, assim como o dólar uma vez que os investidores gringos trouxeram seus recursos para o Brasil aproveitando os baixos custos das nossas empresas na B3! Por isso é tão importante a diversificação! Mesmo com as quedas elevadas dos meus ETFs meu resultado foi muito positivo! O aumento do patrimônio foi turbinado por altos investimentos no mês de março, justificados por recursos não recorrentes recebidos e alta taxa de poupança. Mas a surpresa foi a elevada valorização da carteira devido a valorização das ações e FIIs que tenho na na carteira e também aos juros cada vez mais elevados da minha RF! Que maravilha! Pena que esse aumento na prática significa que os próximos aportes comprarão menos ativos! Bora aproveitar a queda do dólar e dos ETFs para aportar mais fora!
Nesse mês aportei um pouco em cada ativo. Dinheiro novo foi para RF (os famosos LIGs do Bradesco - consegui uma taxa incrível de IPCA+5,98%! Lembrando que LIGs não tem imposto!) e para aporte no exterior em IWDA e EIMI (pena que paguei perto de R$5/dólar). Os rendimentos recebidos dos FIIs foram reinvestidos em MCCI11 (nova posição da carteira) e os rendimentos recebidos de ações em MOVI3 e EZTC3. É bom ver os rendimentos dos ativos sendo reinvestindo e gerando o efeito "bola de neve"!
Do ponto de vista de economia, consegui investir cerca de 80% do valor recebido no mês de março... Essa alta taxa de poupança é justificada pelo investimento de 100 % dos valores não recorrentes recebidos. Nesse mês teve gastos de pintura da casa e pequenas obras...Estamos preparando o quarto da bebê (não sei se falei aqui...mas serei pai de uma menina!) e aproveitando para arrumar vários pequenos problemas do apartamento (sempre íamos deixando pro futuro mas vamos aproveitar essa desculpa). Agora o próximo passo é decoração do quarto do bebê e começar a preparar o enxoval/berço/etc! Por enquanto os gastos estão baixo, não sendo necessário reforçar a reserva de emergência (calculada para 4 meses de gastos normais nossos).
Sobre a vida, sem grandes mudanças... continuo no regime "home office" ainda sem prazo de retorno (aguardando parecer da empresa - pode vir a qualquer momento). Outra novidade é que depois de 2 anos (desde o início da pandemia) voltei a fazer atividade física! Estava na hora! Espero que consiga manter a animação inicial.
Previsão preliminar para Abril: Finalizar a declaração de IRPF (está um caos minha declaração - cada vez mais complexa) e manter os aportes parecidos com os do mês de março: mais fortemente nos LIGs e Exterior e reinvestindo FIIs e Ações nas próprias classes de ativos.

 Abaixo seguem os gráficos resumos do meu patrimônio atualizado. Depois de "apanhar como um condenado" do Linux/ Google Sheets/ Blogger, vou fazer o gráfico de acompanhamento no Excel mesmo (usando o notebook da patroa). Não sei se estou ficando velho, mas antigamente era muito mais fácil fazer gráficos...a impressão que tenho é que o Google Sheets é horrível para isso...Segue abaixo. Legal ver que com essa valorização grande estou perto de alcançar a inflação do período...será que mês que vem consigo, depois de muito tempo, ter meus investimentos valorizando mais que a inflação? Que sonho...rsrs

Variação do Patrimônio x Lucratividade da Carteira x IPCA (%)