Boa tarde colegas da Finansfera!
Tudo bom com vocês? Setembro foi um mês de recuo do patrimônio, com quedas de praticamente todas as classes de investimentos que possuo (até a renda fixa caiu uma vez que ainda estou acompanhando o tesouro direto via preço de mercado). Continuo pensando se haveria uma forma melhor de acompanhar minha carteira...as vezes separar a carteira em 3 partes: 1) Ativos de crescimento do patrimônio: O acompanhamento seria como é feito hoje em dia; 2) Ativos de renda: Acompanharia a variação de rendimentos recorrentes dos ativos ao invés de patrimônio; 3) Ativos de IPCA+: Acompanharia por marcação na curva. Esse seria o ideal para meu acompanhamento...o problema seria automatizar esses cálculos de forma a conseguir acompanhar mensalmente (ou trimestralmente) a carteira...ainda não bolei uma estratégia... A verdade é que tem sido cada vez mais difícil arrumar tempo para manter o controle e publicações no blog...logo mudar a forma de controle do patrimônio exigiria mais dedicação, algo que não tenho agora...enquanto isso vai ficando assim mesmo, apesar dos resultados serem impactados pela marcação a mercado dos TDs, o que pra mim não é correto pois não pretendo vendê-los antes do prazo...logo essa variação (tanto pra cima quanto pra baixo) não é real pra mim...
A queda do patrimônio foi de 0,75 % considerando os aportes de dinheiro novo realizados e queda de 0,93 % se considerarmos apenas a rentabilidade do patrimônio. Em relação às quedas que vi pela Finansfera acredito que foi uma queda leve e faz parte do jogo... Queda de patrimônio significa que meus ativos estão mais baratos no mercado, me incentivando a aumentar minha participação neles...Quem não quer comprar com desconto ótimos imóveis comerciais?
Esse mês foi marcado ao meu ver pelos FIIs, sendo estes finalmente afetados por uma queda mais elevada das cotas e se adequando aos atuais juros futuros. Quedas expressivas em fundos de grande qualidade abriram boas oportunidades atualmente...pretendo aproveitar um pouco essas quedas para aportar em FIIs que estão abaixo da minha porcentagem
Os gastos com a VVI baby estão substituindo muito dos recursos que anteriormente investia, estando hoje com uma taxa de retorno de algo entre 20 - 30 %. Para alguém que normalmente investia cerca de 60 -70 % do que ganhava foi uma redução tremenda...mas faz parte...a vantagem de ter filho mais velho é que temos mais tempo para criar um patrimônio que possa se auto realimentar...Vai demorar um pouco mais pra atingir o FIRE mas a estratégia futura continua sólida.
Não lembro se comentei aqui mas migrei meus PGBLs que ficavam em fundos de previdência convencionais (pagando taxas altas mas sem grande retorno para a rentabilidade dos fundos) para um fundo único da BTG com taxa zero e que investe exclusivamente em títulos públicos vinculados à SELIC...Não é um fundo que gera exatamente 100 % em tesouro SELIC (que pena) mas gera algo próximo 98 % - 102 % da SELIC por mês (sem os altos e baixos de um multimercado ou afins). Meu objetivo é continuar aproveitando o benefício fiscal de investimento em um PGBL e com uma previsibilidade maior da SELIC e custo zero. Por esse motivo fiz uma alteração na forma como acompanhava minha carteira gerenciável...antigamente não computava naquela análise fundo de emergência (por motivo óbvio: não é investimento) e PGBL (motivo: era um fundo multimercado e com isso nunca sabia no que exatamente o fundo investia). Hoje como sei que 100 % do PGBL investe em renda fixa (TD), passei a computar a PGBL como renda fixa. Isso aumentou a proporção de renda fixa da carteira a quase metade! Pros próximos aportes darei preferência para as outras classes de ativos (apesar das taxas de TD estarem cada vez mais atraentes).
Vamos aos gráficos de evolução da carteira desde 2021 e em 2024 e demais gráficos que normalmente disponibilizo: