domingo, 31 de outubro de 2021

Fechamento da Carteira de Outubro/21 (+2,08 % / +1,15 %)

 

 

Bom dia colegas da Finasfera!

 

Finalmente um mês com lucratividade positiva, quiçá acima da inflação! Infelizmente a RV continua patinando e caindo, mas dessa vez a RF e ativos gringos compensaram as perdas da RV BR gerando lucratividade positiva para a carteira, mesmo desconsiderando os aportes!

No final, minha carteira cresceu 2,08 % considerando os aportes e, sem considerá-los, cresceu 1,15% (será que outubro a lucratividade ficou acima da inflação? Agora é só aguardar a divulgação do IPCA!). Abaixo a evolução da carteira em 2021 considerando em azul a evolução total da carteira (contando os aportes), em vermelho a evolução da carteira sem os aportes do mês e em amarelo a curva acumulada da inflação IPCA (sem o mês de setembro que ainda não teve seu valor divulgado).



 

 Gráficos de Acompanhamento do Patrimônio

 

Esse mês de outubro fortaleci a carteira de FIIs aumentando-a para 7,5 % da carteira (objetivo de 10 %) e aproveitei os fundos MM liquidados para aportes também em RF, Ações BR e um pouco no WRLD11, novidade da carteira. Como já havia dito em outro post, como a parcela internacional estava ficando elevada (acima de 25%) comecei a buscar meios de mitigar riscos de ter mais que 25% da minha carteira fora do país sob jurisdição de países que, apesar de serem consolidados para investimentos no exterior (EUA e Irlanda), poderiam criar alguma mudança tributária que atingisse em cheio essa parcela da carteira. Dessa forma, a ETF WRLD11 foi uma excelente notícia para o mês de outubro! Como a WRLD11 replica o ETF americano VT que já possuo (e gosto muito), comprar WRLD11 é uma forma de diversificar dentro de investimentos  internacionais e com isso separar um pouco os investimentos internacionais em "fora do país e dentro do país". Dessa forma pretendo no longo prazo manter 2/3 da minha carteira internacional diretamente fora (principalmente na Irlanda) e 1/3 no Brasil através do WRLD11.

A ideia é manter a distribuição dos recursos a fim de manter uma proporção de 25% da carteira gerenciável (sem RE e PGBL) em ETFs no Exterior, 25 % em ações BR, 40 % em RF e 10 % em FIIs. Em relação à proporção anterior, nenhuma alteração. Em jan/22 reavalio essa distribuição.

Do ponto de vista dos gastos mais um mês controlado e taxa de poupança acima de 50%.

Previsão preliminar para Novembro: Distribuir os aportes em FIIs, Ações BR e WRLD11, além de aproveitar minha saída do meu último fundo de CP para fazer o aporte anual em PGBL (único lugar que manterei fundos no BR).

Abaixo segue a alocação da carteira atual e por tipos ativos geral e considerando apenas a carteira gerenciável.


 Distribuição Geral da Carteira por Ativos (%)

Distribuição Simplificada da Carteira Gerenciável (%)

 

Abaixo segue alocação atual da carteira de ações e alocação por setor.

 

 Composição da Carteira de Ações BR - Ativo x Peso

 


Composição da Carteira de Ações BR - Setor x Peso

 

 Em relação aos ETFs internacionais continuo tendo apenas 3 ativos, sendo um no mercado americano (VT) e dois ETFs de acumulação domiciliados na Irlanda (IWDA e EIMI). Mas como dito acima, inclui também WRLD11 que na verdade é o VT vendido internamente no Brasil.

Em relação a renda fixa continuo bastante alocado em ativos IPCA+, especialmente debêntures, CRIs/CRAs e CDBs. Cada vez mais focado em IPCA+.

 

Conclusão

 

Um bom mês para a carteira como um todo, apesar da grande variação dos ativos de RV BR (que no final ficaram negativos). Mas RV é assim mesmo...foco no longo prazo. Um dia a RV BR reverte a tendência de baixa e entregue uma rentabilidade boa. Enquanto isso, foco nos dividendos e seus reinvestimentos.

Com o aumento da carteira de FIIs os proventos mensais aumentaram consideravelmente, o que não deixa de ser uma felicidade temporária. Vamos em busca do aumento de proventos!

Que venham tempos melhores!



 Grande abraço e até a próxima!

 VVI



10 comentários:

  1. Sei não com as quedas do ibov e da renda fixa é dificil acreditar que teve alguém que fechou em mais de 1%am no positivo. Acho que precisamos começar auditar estes fechamentos. PwC neles! hahaha

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa tarde Anon! Cerca de 43% da minha carteira é de RF, sendo a maior parte ligada a IPCA+. Não tenho TD pra ter queda da RF... A maior parte são DEB/CRI/CRA/LCI/CDBs. Além disso, tem 25% da carteira ligada a ETFs gringos que valorizaram bem tanto em valor quanto devido ao aumento do dólar. Estes aumentos compensaram a queda das ações BR que correspondem a apenas 25% da carteira total.
      Grande abraço!

      Excluir
  2. Olá VVI,

    Parabéns pelo fechamento.

    Você está em uma pegada interessante de investir em Fundos Imobiliários, mas me permita perguntar:

    Não considera que os FIIs possam ainda estar no meio de um período de correção dos preços nominais para ajustar os Yields diante do novo cenário da alta de juros?

    O que você tem investido em FIIs, tem encontrado fundos com boa gestão?

    Abraços,
    Pi

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Bom dia PI! Eu acredito sim que os FIIs ainda vão sofrer um pouco nos próximos meses (e talvez em 2022 todo) com os aumentos da SELIC e com isso possam ter quedas, mas estou entrando nesse mercado por alguns motivos: 1- Incluir um ativo gerador constante de proventos pra experimenta-lo como instrumento futuro de FIRE. 2- Gosto muito da ideia do FII de ser dono de imóvel comercial sem precisar de grandes investimentos e de forma diversificada. 3- Acho que os FIIs já estão bastante penalizados e com bons valores interessantes para entrar. 4- Meu plano é ter 10% da carteira em FIIs. Assim, se houverem quedas não afetarão a carteira como um todo. Como exemplo em outubro tive algo em torno de 5-7,5% em FIIs e mesmo com a queda deles não afetou a carteira como um todo. Tenho o objetivo de ficar com 8 FIIs diversificando com os tipos (logística, lajes, shoppings e fundos de papel). Talvez 2 de cada...Hoje estou concentrado em 4. Como não me vejo como um grande entendedor de FIIs, pego as indicações de uma casa de análise que assino e avalio entre as mais recomendadas as que me identifico mais (olho a distribuição do patrimônio, DY, se é alavancando, opinião das pessoas do clube fii, etc).
      Grande abraço!

      Excluir
  3. Olá VVI, você acha que é vantagem investir em WRLD11 ou melhor em VT? Por causa que tem uma certa perda toda vez que transfere recursos para o exterior. Abs

    ResponderExcluir
  4. Boa tarde Bilionário! Ao meu ver não existe uma resposta certa a essa pergunta...Cada um tem vantagens e desvantagens...Se você já tem conta no exterior (ou não tem problema em abrir uma) e não se importa em ter que movimentar a conta e monitorar as notícias sobre a situação tributária dos locais onde investe, comprar VT significa economizar na taxa de ADM e também ter uma proteção contra seu dinheiro estar "ao alcance do governo". Por outro lado, investir em WRLD11 te dá a tranquilidade de operar dentro do Brasil e não precisar se preocupar com questões ligadas aos EUA. Se por acaso alguma coisa acontecer nas regras de tributação ou limitações de investimentos por extrangeiros, você será impactado indiretamente, mas não precisará fazer nada (a gestão do WRLD11 que é responsável por pagar os impostos, enviar informações necessárias , etc). No meu caso eu invisto bastante em VT diretamente, mas exatamente por estar preocupado com minha exposição diretamente fora, estou começando a investir também em WRLD11 (diluindo o risco). Note que no final, ambos são VT, mas tem essas diferenças. Lembro que o Otávio Paranhos fez um video exatamente sobre isso VT X WRLD11 no YouTube. Pode ser uma boa assistir. Por último, quando você compra WRLD11 que é vendido em R$, você está indiretamente pagando a taxa de câmbio (não está apenas o spread). Então no final, a diferença é basicamente a diferença na taxa de ADM...
    Grande abraço!

    ResponderExcluir
  5. Olá VVI, bom dia

    Parabéns pelo fechamento. Tenho alguns investimentos em TD, mas essa oscilação e marcação a mercado é algo que não consigo acompanhar. Tenho adquirido CDB, LCA, DEB e CRA. Faço uma análise das instituições, pois apesar de terem FGC, também faço uma análise por conta própria (Índice de Basileia mínima de 8%, apesar do Brasil adotar algo em torno de 11%).

    Abraços,

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa tarde VAR! Na minha opinião a marcação a mercado atrapalha muito a visão da carteira pois gera uma visão errada da carteira para aqueles que pretendem manter o título até o final...mas faz parte do jogo...Também faço uma avaliação dos bancos que invisto usando o site bancodata... Não sou tão exigente como você em relação ao índice de Basiléia...rsrs...Se o título tem garantia do FGC sou bem menos exigente, apesar de não investir mais que uns 2% da carteira em um único ativo. Para Deb/CRI/CRA só invisto em empresas antigas e conhecidas, que estão na B3 (pra dar uma olhada na dívida, etc) e não invisto em ativos com vencimento superior a 5 anos. É uma regrinha que tenho e que vem funcionando...
      Grande abraço!

      Excluir
    2. Acho que ninguem nem deveria acompanhar a marcacao a mercado. Quem comprou um prefixado já sabe qto vai receber no final, quem compra um pós tem uma boa ideia pois o único que varia é a inflacao. Já planilha o valor prorata mensal e pronto, nao fica olhando toda hora, vc NAO DEVE vender a mercado TD NUNCA !

      Excluir
  6. No tarde Anon! É difícil não acompanhar a marcação a mercado pois a maioria de nós monta os cálculos considerando os valores informados nas corretoras e que já estão com esse efeito computado... Sobre o nunca vender a mercado ei acredito que o ideal é não investir pensando em vender a mercado, mas se por acaso der sorte e seus ativos valorizarem você pode avaliar se faz sentido vender para comprar outro tipo de ativo...
    Grande abraço!

    ResponderExcluir