terça-feira, 15 de novembro de 2022

Você se considera classe média?

 


Boa noite Blogosfera!


Estava com saudade de fazer um post no mês que não fosse a atualização da minha carteira mensal...Desde o nascimento da VVI baby o tempo tem sido escasso e o cansaço dominante. Só consegui fazer os fechamos mensais mesmo e na correria. Hoje me esforcei pra liberar uma horinha para escrever esse post (na verdade fiz uma solicitação formal para a Sra VVI que me autorizou "contanto que não demore muito"...kkk...que fase). Sinto falta dos posts de temas mais gerais e resolvi escrever sobre um item que me impactou há alguns anos atrás sobre como vivemos normalmente em uma "bolha social" formada pelo meio que frequentamos e como acabamos por não perceber isso...Explico melhor contando minha estória de vida:

Desde quando era criança lembro de em inúmeras situações ouvir meus pais dizendo que éramos de classe média e acabei interiorizando isso naturalmente. Além disso, morávamos em um bairro bom e central, mas onde, por incrível que pareça, não havia grande diferença de condições financeiras entre nós e os vizinhos...todos tinham casas e apartamentos similares, os pais trabalhavam e sustentavam os filhos, normalmente tinham casa própria, carro popular e não esbanjavam riqueza ou demonstravam pobreza. Lembro hoje que no colégio que estudava (particular) quase todos eram "da mesma classe social" e não havia diferenciação entre nós por causa de condições financeiras ( pelo menos é como eu lembro). 

Meus pais tinham um pequeno negócio e deste negócio vinha o sustento da família. Não havia sobra de dinheiro e o mesmo era contado e bem direcionado para as necessidades da família. Lembro que em épocas de comércio bom sobrava mais um pouquinho e acabávamos indo pra praia de carro tirar umas pequenas férias em janeiro (época fraca do comércio), mas quando o comércio ia mal meu pai tinha que se virar para pagar as contas...lembro de várias vezes ouvir eles conversando que precisavam ir no colégio negociar atrasos de mensalidade ou diminuir as contas lá de casa para passar o mês. Apesar desse aperto financeiro (que ao meu ver é o grande responsável pelo meu controle financeiro em si - ficava muito preocupado com a falta  de dinheiro e prometi a mim mesmo nunca passar por essa situação de ter que escolher o que pagar), nunca faltou comida, educação e incentivos lá em casa.  Isso era, para mim, ser classe média... Comer fora era luxo reservado para dias especiais...carne não tinha corte, era sempre bife amaciado no "porrete"... lanche na escola era sempre trazido de casa pois saia caro comprar por lá...

O tempo passou e após já estar trabalhando é que comecei a ver que a realidade brasileira é muito diferente da forma que via...Primeiro com o trabalho vieram as diversas viagens pelo Brasil em que pude notar como "classe média" é relativa. Vi realidades onde o padrão de vida que tive na minha infância e adolescência poderia ser caracterizada como classe pobre ou alta...

Outro banho de realidade se deu há uns 15 anos atrás quando li uma reportagem sobre as faixas de salário no Brasil...Apesar de morar em um dos maiores países do mundo, de forma geral, minha vida até os 25 anos era muito focada apenas na minha cidade e também no meu bairro e bairros próximos... Não tinha uma visão real de como o Brasil na verdade é um conjunto de "Brasís" totalmente diferentes entre si... E olha que nasci e morei em uma cidade grande, capital de estado...Essa reportagem apresentava uma faixa de salários por pessoa (ou família) e sua classificação em relação a classe. Era algo similar a essa reportagem da BBC: "Calculadora de renda: 90 % dos brasileiros ganham menos de R$3,5 mil" (https://www.bbc.com/ portuguese/brasil-57909632). É assustador pensar que se você ganha mais de +-3 salários mínimos você já faz parte dos 10 % MAIS RICOS do Brasil. Um País com 210 milhões de pessoas...Você ganha mais que cerca de 190 milhões de brasileiros...é assustador pensar isso e um soco no estômago de todos que se sentiam como "classe média", sendo que na realidade uma classe média ganhava muito menos e vivia com muito menos recursos...Isso me fez valorizar muito mais meus pais que investiram bastante em mim para que eu tivesse condições de me desenvolver e alcançar uma boa condição financeira...Um país tão rico como o Brasil mas com uma concentração de renda tão grande que consegue gerar essa dicotomia...

Esse ponto é só um item que lembrei um dia desses e achei legal escrever sobre isso... acho importante que sempre lembremos que possivelmente somos privilegiados por estarmos seguindo o caminho FIRE em um país onde a maior parte da população está mais preocupada em garantir o pagamento da conta de luz ou da compra de comida do mês...Temos que valorizar muito nossos pais que nos permitiram ter a educação necessária para conseguir perseverar nesse país e também ter empatia com o outro que não teve a mesma condição que nós. É importante lembrarmos que vivemos em ilhas e que vivendo no nosso "microcosmos" normalmente não conseguimos enxergar a realidade do país como um todo. Pensem nisso...

Por hoje é só meus amigos investidores....e vocês, já pensaram nisso? Assustaram com a renda média do brasileiro?


Grande abraço!


VVI


obs: Antes que chamem de socialista ou PTista nos comentários deixo claro que não sou (nada contra quem for). Sou a favor do livre mercado (com regras claras e fiscalização do governo) e por isso acredito que não tem como avançarmos como país se não combatermos realmente a má distribuição de riqueza que temos no Brasil... Manter 90 % da população "sobrevivendo" além de ser uma crueldade é também desperdiçar a chance de desenvolver um mercado interno forte que geraria grande crescimento da economia...




18 comentários:

  1. Boa noite VVI. Concordo contigo que a distribuição de renda é péssima no nosso país. O ideal era que 90% da população ganhasse mais de 10 mil reais mensais. Mas creio que isso não vai ocorrer enquanto o empresário/empreendedor e o agricultor forem demonizados. Justamente o empresário, que arrisca seu suado dinheiro abrir um negócio para manter sua família, parece ser o inimigo do estado. Aquela pessoa que gera empregos e traz renda para a cidade deveria ser mais valorizada. Mas diante desse nossos governos, parece que as pessoas que têm sucesso na vida devem pagar impostos progressivamente mais altos para distribuir bolsas a uma porcetagem assustadora da população. No Rio Grande do Norte existem mais pessoas com bolsa família (auxílio brasil) do que com carteira assinada. É claro que recebendo essas bolsas a vontade de ir atrás de algum trabalho reduz drasticamente. Enquanto isso têm cidades de menos de 100 mil habitantes em SC e no PR com mais de 1000 vagas de emprego em cada e não encontram pessoas para trabalhar. Mesmo sem exigir qualificação.
    Creio que nossa geração não verá o país melhorar enquanto houver esse assistencialismo estatal em troca de mais votos na próxima eleição. Não tenho nenhum político de estimação, só queria a menor intervenção estatal possível na economia.
    ABS,
    https://aposentado39.blogspot.com/

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    1. A situação do Brasil é complexa. Infelizmente o Brasil já foi a "bola da vez" na economia global a algum tempo, principalmente entre as décadas de 60 e 70 o país teve um robusto crescimento econômico, dentro de um cenário macroeconômico global bem diferente do atual.
      Ao meu ver o maior problema macroeconômico brasileiro foi e é o fato de nos períodos de prosperidade do Brasil não ter havido um fortalecimento real da classe média. Ou seja a distribuição de renda ao longo de décadas não foi satisfatória e funcional.
      Tivesse havido um desenvolvimento social e econômico de parte da classe D e E que habitaram o Brasil entre as décadas de 30 e 80, provavelmente hoje viveríamos num país mais desenvolvido, autônomo e com mercado interno suficiente inclusive para dentro do possível manter esse país econômicamente estabilizado em épocas de crises internacionais.
      Como isso não aonteeu por vários motivos, estamos hoje na situação que noa encontramos e sinceramente não vejo a curto e nem médio prazo soluções satisfatórias para tal quadro.

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    2. Concordo Anon! É uma pena que estamos fadados a ser sempre o país do amanhã...Grande abraço!

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  2. Boa noite aposentadoaos39! Concordo com você...infelizmente os empresários no Brasil tem má fama, sendo que a grande maioria é honesta e responsável por gerar a maior parte dos empregos no Brasil. O problema ao meu ver é que assistencialismo gera votos e por isso são usados pelos políticos para "comprar votos". É lógico que assistencialismo é necessário, mas deve ser o suficiente para ajudar quem quer ser ajudado e não para se tornar renda vitalícia. Independe de política, nenhum país conseguirá se desenvolver sem realmente melhorar a educação de sua população e gerar oportunidades para criação de uma classe média forte e com isso gerar consumo interno para movimentara economia. Manter o país pobre só beneficia aqueles que querem controlar o povo dando peixe ao invés de ensinar a pescar...Grande abraço!

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    1. Eu não sou contra o assistencialismo do governo , eu sou contra esse negócio de ganhar dinheiro sem trabalhar , quem quer ganhar bolsa família , tudo bem , PORÉM precisa uma ou duas horas por semana ir esfregar o chão ou capinar em alguma escola pública ou similar .

      https://blogderasratel.blogspot.com/

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    2. Bom dia Ras Ratel! Também sou a favor de exigir uma contrapartida de trabalho pro bolsa família...não necessariamente trabalhar pro governo, mas pelo menos estar buscando emprego. Acredito que se for ter essa contrapartida de emprego deveris aumentar o valor pra ficar mais condizente com o salario mínimo (Exemplo: R$600 por 20h de trabalho pro governo e nos outros 20h deve procurar um emprego fora). Que eu saiba o bolsa família já exige que as crianças estejam na escola (o que já é o caminho), mas acredito que tenha que melhorar a fiscalização (tanto com fraudes quanto com verificar se a criança está mesmo estudando e se desenvolvendo). Grande abraço!

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    3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. No meu trabalho, indiretamente, lidamos com uma parte desse auxílio. Vou dar minha humilde opinião baseada no que eu vivo, não no que alguém tenha me contado. 80% dos que eu atendo não precisaria realmente. São pessoas que vão lá, declaram uma renda menor e pronto recebem. Sabe quantas vão deixar de receber? Nenhuma! Jamais! Muitas dizem que não tem renda, e isso não é verdade. A realidade é que algumas preferem recusar trabalhos formais para não perder o beneficio. Não é só os 600 reais, também tem as tarifas sociais de água e energia elétrica. Então já podem imaginar... A maioria das mulheres não declaram que moram com os maridos, mas moram sim, e eles geralmente são quem tem a renda formal. Em outras, você vê pessoas que moram na mesma casa, mas dão endereços diferentes no cadastro da Assistência Social para receber vários benefícios na mesma casa. Muitas crianças que vem para o acompanhamento estudam em escolas particulares (não, não são bolsistas). E, como tudo no programa é autodeclaratório, quem vai dizer que não é? Trabalho na parte da saúde, uma das condicionalidades de acompanhamento do programa, e essa é a realidade que eu lido.

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    1. Me desculpe por comentar sobre algo diferente do que citou. Mas li um comentário seu a tempos atrás no Blog AA40, falando sobre a dificuldade em trabalhar no serviço público, já que muitos colegas não estão nem aí pro trabalho e as vezes ainda atrapalham quem quer fazer alguma coisa.
      Lembro desse comentário que você fez porque também sou servidor e concordei com muito do que você comentou. Infelizmente o serviço público muito por conta da estabilidade, acaba de certa forma sendo nocivo para quem que atender as demandas do seu trabalho e dos órgão competentes como TCEs, TCU e MP, já que pra isso tem que contar com o tal trabalho em equipe e com a colaboração dos colegas e é aí que a vaca vai pro brejo, já que salvo algumas exceções, ninguém se importa de fato com os "colegas".
      E com isso quem se importa só se desgasta e muitas vezes pouco ou nada consegue resolver. E o pior que tá cheio de servidor com menos de 40 ou mesmo 35 anos de idade que demonstra estar só aguardando a aposentadoria. Ou seja, 0 perspectiva de mudança.
      Recomendo que faça o possível para ter ao menos uma semi IF e se for o caso sair daí, pelo menos é o que penso pra mim.

      Uma das coisas boas de ser servidor público é como você demonstrou ter uma noção mais real do que acontece ao menos na cidade ou região onde você mora. Esses auxílios público deveria ter uma fiscalização mais rígida, só assim para que realmente precisa ter acesso, pois tem gente que realmente precisa que perde espaço pra quem não precisa.
      Mas em resumo a realidade brasileira é essa. É até difícil esperar melhoras.

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    2. Boa noite PC! Sei que infelizmente no nosso país todo mundo quer tirar proveito de tudo e que a fiscalização é falha (pra não dizer inexistente), mas ao meu ver o problema não é do auxilio. Tem muita gente que precisa é mereceria uma ajuda do governo (ao meu ver com contrapartidas claras como discutido lá encima nos comentários) e não é por que muito fazem pilantragem que deveríamos esquecer dos merecedores. Entendo seu ponto é concordo que é revoltante ver isso acontecendo com dinheiro público que é usado como se fosse dinheiro de ninguém ao invés de dinheiro de todos e sonho com o dia que a impunidade pelo menos diminua no Brasil...Esse problema é muito maior que o auxílio e acontece em todas as esferas e classes sociais. Lembro até hoje de um colega concursado e com salário alto falando como era bom esses decodificadores de sinal de TV a cabo...um cara de classe alta fazendo gatonet fingindo que não é nada demais...isso está em todas as esferas e infelizmente é uma cultura difícil de acabar... Grande abraço!

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    3. Olá Anon! Realmente você tem uma bela memória. Fiz sim, esse comentário. As pessoas acham que serviço público é só maravilha. Mas tem um lado obscuro que poucos conhecem. Onde trabalho, por exemplo, já vi colega bater ponto e ir trabalhar em outro local, tem colega que que faz 25% dos atendimentos que os outros fazem, e assim por diante. "Ain, e as denuncias?" Quem trabalha nesse meio sabe que é mais fácil quem trabalha corretamente sofrer uma punição do que quem trabalha errado. Enfim, já tô na luta por pelo menos uma semi IF, no ínicio, mas tô. É o que mantêm minha sanidade quando as coisas ficam difíceis.

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  4. É nessas horas que eu penso que a situação aqui não tem muito como melhorar.

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    1. Eu acho que estamos condenados a sermos sempre o país do futuro que nunca chega. Nunca seremos uma Dinamarca, mas também nunca seremos uma Venezuela uma vez que temos commodities que geram riqueza sem esforço...Grande abraço!

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  5. A classe média é uma invenção do governo brasileiro, na prática o que eles consideram classe média nada mais é do que a classe baixa da população.

    O tópico gerou um debate interessante sobre políticas públicas e sou um cara favorável que o governo estimule o combate a desigualdade.

    Sobre o Auxílio Brasil em geral considero com uma ideia bizarra, justamente pela falta de contrapartidas para o Estado e uma política clara de como tirar as pessaos dessa situação. Os colegas mencionaram que existem muitas pessoas que estão recebendo e que na prática não precisariam receber, eu concordo e acho que daria para economizar uma grana danada cortando essas pessoas.

    Existem projetos de governo que eu gosto bastante, os principais são o Sisu que possibilita o acesso a unviersidades de forma centralizada pelo Enem (junto com a política de cotas sociais e raciais) e o ProUni que fornece uma segunda porta para acesso ao ensino superior para milhares de jovens brasileiros. É o tipo de programa que gasta dinheiro e que pode produzir ótimos frutos para aquele cidadão no médio-longo prazo. De qualquer forma reconheço que deve ser cobrada mais qualidade das insitituições de ensino superior (em especial das privadas) e um combate ao tal EAD que para mim é a mesma coisa que nada.


    O discurso sobre programas sociais é muito raso e envolve de um lado "meritocracia para todos" e do outro um excesso de gastos com pessoas que não querem ajudar a ser ajudadas.

    De qualquer forma eu reconheço que existem milhões de brasileiros que simplesmnete não tem condições de prosperar na vida sozinho e que vão precisar sempre de um apoio do governo. Mas não posso dizer que é tanta gente igual o governo acredita ser.

    O que tem de gente que vai se encostar nesse governo do PT não é pouca coisa, principalmente através de carguinhos que o governo certamente vai criar aos montes.

    Agora sobre os empresários...

    Discordo desse discursinho de tratar eles como se fossem "heróis", convenhamos estão interessados apenas no lucro e a maioria deles se pudesse pagar um salário menor e menos direitos para os funcionários fariam isso sem pensar duas vezes. Tem problema pensar só no lucro? Não. Mas não me venha com discursinho hipócrita de que devemos endeusar empresário como se eles não pensassem só neles mesmos.

    Sobre a agricultura? A mesma lógica. Estão produzindo não para sustentar a cidade e sim para ganhar dinheiro com isso, ou por acso não fiquei sabendo e estão doando (ou subsidiando) parte da produção? Francamente.

    Quero ver se vai ter tanta colheitadeira, trator e maquinário na beira de rodovia "lutando pelo Brasil" quando começar a colheita da Safra de Verão.

    No Brasil é cada um por si, besta de quem acredita que político B ou L está preocupado com alguma coisa.

    Abraços,
    Pi

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    1. Boa tarde PI! Interessante que apesar do meu foco na discussão ter sido a classificação de renda média no Brasil e como pelo menos eu sempre fui levado a pensar que era classe média mas que na verdade a classe média no Brasil é o equivalente a pobre na realidade (como você mesmo pontuou) acabou que todas as discussões foram pro lado de assistencialismo e política...não era o objetivo. Sobre seu post eu concordo plenamente com os seus pontos...Infelizmente temos a tendência a tentar simplificar o que não é simples e tendemos a classificar todo um grupo pelo comportamento de todos. Quando apontamos empresários estamos incluindo desde o "careca da Havan" até o João, dono do mercadinho da esquina. Não dá pra juntar todos no mesmo grupo e dizer que empresários são A ou B. Empresários são pessoas normais e por isso tem boas pessoas e más pessoas. Alguns querem explorar ao máximo o funcionário, outros querem ser justos e outros querem o melhor pro Brasil (além de seu lucro é claro). O ponto principal que levantou é que as empresas são as principais empregadoras no Brasil e por isso tem sim uma grande importância, devendo os empresários serem também respeitados. Não dá pra demonizar ou endeusar, apenas respeitar. Grande abraço!

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    2. VVI,

      Concordo com você.

      Quando critiquei os empresários foi mais pela modinha que se criou de que são coitadinhos e tudo mais, o que não concordo. Eu conheço alguns que são pessoas de bem e querem levar uma vida honesta, mas nada justifica esse endeusamento e nem a demonização de todos.

      O Brasil está muito radicalizado e o negócio é odiar todo mundo.

      Agora em relação ao "véio da Havan" me desculpem aqueles que pagam pau para ele, mas acho ele uma péssima pessoa e empresário e inclusive acho tosco demais aquelas estatuas na beira de rodovia.

      Abraços,
      Pi

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    3. Boa tarde PI! Entendo...é triste essa polarização que vivemos.Alguma competência empresarial o "veio da Havan" deve ter pra conseguir erguer um império daqueles, mas ele me lembra muito aquele avô com ideias não ortodoxas que todo mundo ignora por ser "velho demais pra se adaptar ao mundo atual" e que o melhor é deixar falando sozinho e não levar pro lado pessoal...rsrs

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