Bom dia Finansfera! Tudo bom?
Mais um mês passou na velocidade da luz e já estamos novamente na hora de fazer o controle mensal da carteira. Esse mês finalmente consegui um tempinho pra fazer o post completo, trazendo os gráficos atualizados até o momento...graças a mãe que veio visitar a netinha e consegue liberar um pouco de tempo para descanso e demais atividades (pena que ela vai embora logo).
Resultado positivo por mais um mês! Crescimento da carteira de 2,39 % com rentabilidade real dos investimentos de 1,19 %! Apesar da situação atribulada no Brasil e mundo como um todo a minha carteira tem surfado bem na alta de juros (muito pela maior parcela em renda fixa - mais de 50 %). A alta da rentabilidade foi causada principalmente pelo crescimento constante da renda fixa turbinada pela alta dos FIIs (deu uma subida boa). A parte internacional andou de lado (subiu um pouco mas teve o ganho compensado pela queda do dólar).
A realização do controle dos Tesouros Diretos pela curva praticamente garante uma rentabilidade positiva da carteira, pois minhas taxas médias são bem altas (IPCA + 7 % aa em média com uns pré-fixados acima de 15 % e a SELIC bem alta ainda...). Confesso que eliminar minha carteira de ações BR trouxe uma tranquilidade muito grande pra mim pois me exigia algum controle a acompanhamento do mercado...isso, aliado aos vôos de galinha da bolsa brasileira, acabavam ocupando muito do meu tempo sem gerar retorno...confesso que com esse crescimento considerável dos FIIs começa a passar na minha mente algumas idéias de "virada de mesa" na estratégia atual....vender todos os FIIs e ficar na regrinha básica do "investidor relax": 100% da carteira em renda variável via ETFs internacionais e renda fixa BR... (pelo menos a declaração de IR seria bem mais fácil...rsrs). Apesar da vontade inicial, isso me geraria uma dificuldade na montagem da estratégia de renda futura na aposentadoria...depender apenas de renda de TD não me agrada...(gosto de diversificar). Assim, continuo com a estratégia de renda baseada em FIIs + TD...pelo menos por enquanto (confesso que tenho ficado muito magoado com a quantidade de movimentos "estranhos" dos gestores dos FIIs de compras e vendas suspeitas...aumento de alavancagem...entradas de gestores em emissões de outras gestoras na filosofia "te ajudo agora e depois você me ajuda...tudo isso com o nosso patrimônio). Um ponto concreto em relação a isso é que vou diminuir minha porcentagem objetivo dos FIIs de 25 % para 20 %...isso deve travar novos investimentos nos FIIs durante um tempo até a carteira se adequar a isso (ainda devo reinvestir os rendimentos dos FIIs neles mesmos, mas sem aportes com "dinheiro novo").
Os novos recursos tem sido nos últimos tempos direcionados para a dobradinha Tesouro Direto + ETFs internacionais... O TD de forma a aproveitar enquanto posso as taxas acima de IPCA+7 % aa e nos ETFs internacionais para aproveitar a queda recente do mercado mundial somada com uma rara queda do dólar...
Sobre a VVI toddler e gastos nada demais...mesmos gastos de sempre e taxa de poupança circulando entre 25 - 35 % dependendo de eventos não recorrentes...
Seguem os gráficos rotineiros, sendo o primeiro o resultado desde o início do período monitorado e o segundo gráfico o acumulado de 2025:
Excelente desempenho, VVI.
ResponderExcluirJá considerei realocar parte da minha carteira de ações para o Renda+, buscando algo mais balanceado como 50/50. Mas, como você bem disse, “depender só da renda do Tesouro Direto não me agrada” — a renda da carteira de ações ainda seria muito baixa para mim.
Tenho mantido minha planilha com os cálculos do Tesouro Direto pela curva, mas ainda estou decidindo se vou usar isso nos fechamentos mensais. Ver valores diferentes entre meus controles e o que aparece na corretora me dá uma leve agonia… deve ser TOC, rs... Mas acho que, mais cedo ou mais tarde, vou acabar incorporando isso sim.
Um abraço
Boa tarde SP! Nesse nosso caminho FIRE é muito comum termos vontade de mudar nosso plano de tempos em tempo e temos que dar tempo para sentirmos se é algo real ou apenas uma vontade de "mexer nas coisas". Uma carteira baseada em ações é uma estratégia totalmente válida e, de acordo com a literatura, tende a dar retornos consistentes no longo prazo. Sobre considerar TD pela curva ou valor de mercado, é algo pessoal mesmo e não tem qualquer ligação com o resultado real da carteira...é apenas uma forma diferente de acompanhar...acompanhar pelo valor de mercado é inclusive a indicação em 95% dos locais aonde consultei...Uma ideia é acompanhar ambos, sabendo o quanto vale hoje mas o quanto valerá se você levar até o final...hoje estes números são muito diferentes por causa do aumento recente das taxas, mas logo quando as taxas comecarem a cair tendem a chegar mais perto. Grande abraço!
ExcluirBacana o gráfico do tesouro. Confesso que desde ano passado tenho reforçado os aportes em Tesouro Direto Renda+ aproveitando as taxas ótimas. E reduzido aporte em Fiis, justamente pela dúvida na capacidade de gestão. Mas, no momento, acho que são as duas melhores opções de renda passiva.
ResponderExcluirPois é Filipe....eu pensei que com o aumento do mercado dos FIIs as gestões ficassem cada vez mais profissionais, mas tenho sentido o contrário...maior recursos em gestão, maior o potencial de aumentar as taxas...mas apesar disso tudo acho o FII um ótima classe de ativos para compor a aposentadoria...pelo menos por enquanto...rsrs.
ExcluirApesar de adorar títulos do tesouro, eu também não quero depender só disso, ai os FII entram como uma fonte muito boa de renda. Quem não gosta dos FII pode tentar os REITs internacionais. Mas a mordida de 30% que o governo americano dá nos rendimentos é muito doída. Como dizem: death and taxes.
ResponderExcluirAbraços.
Boa noite Mendigo! Pois é...eu já pensei muito sobre REITs mas exatamente essa mordida de 30% ao meu ver não batem bem com a renda. Além disso a geração de renda está ligada ao gasto durante a aposentadoria e também teria esse custo pra trazer o valor em dólar de volta pro Brasil, o que piora ainda as coisas...nao tem almoço gratis...Grande abraço!
ExcluirÉ sempre tentador mudarmos nossos planos, entretanto muitas vezes somos sujeitos ao viés de olhar para o momento da classe de ativo, não podemos nos esquecer que possivelmente quem investiu em ativos de RV americano entre 2002-2008 viu a carteira andar de lado, enquanto RV Brasil estava voando, possivelmente quem desistiu no meio do caminho e realocou a carteira fez um péssimo negócio.
ResponderExcluirAcredito que uma decisão dessas é bem radical e você tem que olhar com cuidados para não estar cortando árvores que você plantou, mas ainda não chegaram na época de dar frutos.
E olha que você sabe o quão cético eu sou sobre FIIs no Brasil. Eu mesmo não compro já faz anos, mas não vendi, pois não sei se sou capaz de ler tão bem o mercado.
Abraços,
Pi
Bom dia PI! Pois é...esse é um viés natural do ser humano...querer sempre se movimentar...mudar...agir. Montar uma estratégia e segui-la por décadas é algo que parece simples mas é dificílimo. Por outro lado, quando temos um plano de longo prazo é importante revisitar o plano de tempos em tempos e alterá-lo adequando-o ao seu crescimento como investidor e também cenários macro futuros. Mas como separar essa "vontade de mudar" da "necessidade de atualização" do plano? É muito difícil saber...Eu pessoalmente quando sinto vontade de mudar algo eu passo meses sem ação deixando que o tempo me mostre se aquela vontade é válida ou apenas coisa do momento...foi assim com a minha estratégia de trocar ações BR por TD IPCA+ acima de 7%aa. Os FIIs encontram-se nesse teste (mas já estou vendo que foi vontade do momento pois quando a adrenalina desceu lembrei a função dos FIIs no meu plano maior e não teria um outro ativo que conseguisse manter a estratégia focando em diversificação). Grande abraço!
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