quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Resultado da Carteira - Outubro/24 ( 0 % / -0,27 %)

 


Boa noite Finansfera!


Mais um mês trazendo o resultado atrasado...me desculpem...

Cada vez mais me falta o tempo pra manter esse blog vivo...mesmo fazendo acompanhamentos mensais tenho tido dificuldades em conseguir sentar no notebook sem interrupções, criar o post utilizando tela dupla (o que facilita muito) e brigar com o Blogger pra ele não bagunçar o formato do post...rsrs. Tipicamente preciso de 1h pra escrever, criar os gráficos, lançar no Blogger (alguns gráficos consigo fazer crtl + c/v outros não seu por que tenho que criar um jpg e carregar como imagem). Isso é muito difícil dada a minha correria atual. Estou nesse momento no transporte público escrevendo no celular. Só assim pra ter algum tempo pra escrever. Por esse motivo devo pelo menos até conseguir mais tempo fazer posts mais textuais e não colocar as imagens que tem me dado tanta dor de cabeça na escrita do post. 

O resultado do mês foi praticamente estável no crescimento do patrimônio (- 0,02 %) mas quando considero apenas a rentabilidade dos investimentos houve uma queda de - 0,27 % (neste cenário desconsidero os aportes).

A renda variável continua a andar de lado ou com leve queda e a renda fixa também caiu um pouco por causa da marcação a mercado dos títulos de TD dada a valorização das taxas ofertadas atualmente. Será que vamos bater o IPCA + 7 % aa? Tá muito difícil não investir em TD IPCA considerando essas taxas.

De novidades tem uma decisão de mudanças da carteira dado pelo momento que vivemos (altas taxas de TD) e também explicada por um início de chaveamento da carteira que até então focava em acumulação e crescimento para uma carteira focada em geração (e aumento) de renda na veia. 

Ainda falta um bom tempo para alcançar o meu número FIRE considerando as folgas que quero (cerca de 7-8 anos), mas já quero começar aos poucos a montar a carteira de renda para ter tempo para me acostumar com ela e também testá-la de forma prática. A ideia é chavear meu foco para a renda e, daqui a alguns anos, gerar renda suficiente para pagar as contas e o restante reinvestir. O plano é viver alguns anos assim de forma a quando declarar FIRE basicamente não mudar nada na forma como invisto.

As modificações principais da carteira são:

1- Diminuição da alocação objetivo das ações BR para 10 % da carteira (estava em 15 %). Fiz esse mês a venda das ações com foco em crescimento que tinha na carteira, ficando apenas com as ações com foco em renda. Com o valor da venda, distribui o valor em 3 partes, sendo uma parte reinvestido em uma nova ação de renda para a carteira - BBAS3, o outro terço transferido para investimentos em FIIs diversos (PVBI11,JSRE11,TRXF11,XPML11 e RECR11) e o outro terço investi em TD IPCA+ (consegui uma boa taxa de IPCA +6,77%@2045).

2 - Aumento da carteira objetivo de FIIs de 20% para 25% - Como o propósito é um foco em renda, nada melhor que uma boa  parcela em FIIs, ainda mais agora com esse setor tão enfraquecido e com oportunidades muito boas por aí. Como apontado já fiz um bom aporte da venda das ações e a tendência é aportar também parte do dinheiro novo.

3 - Aumentar a carteira objetivo em ETFs internacionais de 20 para 25% - De forma a possibilitar um hedge e crescimento da carteira no longo prazo a idéia é aumentar a participação em ETFs neutros.

Basicamente meu plano é preparar o patrimônio conforme a teoria dos baldes (método muito utilizado na griga) mas adaptada para a realidade do Brasil. Consistirá em 3 "baldes", sendo:

a) Balde 1 - Balde de Reserva de Emergência - 3 anos de gastos investidos em 100%CDI com liquidação imediata - Função: Permitir complementar a renda em caso de eventualidades com o Balde 2.

b) Balde 2 - Balde de Renda - Formado por investimentos em FIIs, TD Renda+, TF IPCA+ com Juros Semestrais e Ações BR com foco em Dividendos - Esse balde tem a função de manter a renda mensal que irá pagar meus custos mensais propriamente ditos e ainda fazer um "reinvestimento" para os FIIs e Ações BR.

c) Balde 3 - Balde de Aumento de Patrimônio e Proteção Cambial - Formado por ETFs neutros internacionais, TD IPCA+, Títulos de Renda Fixa protegidos por FGC (CDB, LCI/LCA, etc) em escadinha - Foco em manter o crescimento do patrimônio e proteger a carteira de uma desvalorização considerável do Real no longo prazo.

Esse é o meu plano atual para o FIRE. A desvantagem dele na minha opinião é que para conseguir gerar meus gastos com a renda do balde 2 e ainda reinvestir o patrimônio total tem que ser bem alto...assim vou demorar mais pra atingir o FIRE (se não um FAT FIRE). Mas como não estou com pressa, vamos nessa...rsrs

O plano agora é já ir nos próximos anos adequando a carteira aos baldes deixando o balde 1 praticamente vazio nesse momento e ir fortificando os baldes 2 e 3. Mais próximo do FIRE encho o balde 1 e passo alguns anos testando "viver como se fosse FIRE" lançando o salário recebido em outra conta separada para não contaminar o teste. Se tudo der certo depois de alguns anos tudo que preciso fazer é sair do trabalho e continuar operando a carteira como já estaria fazendo há alguns anos.

Não estou com tempo para lançar os gráficos e mostrar pra vocês como está a carteira mas tentarei no próximo fechamento trazer os gráficos para mostrar. Agora estou com apenas 8 ações e confesso que gosto mais de uma carteira menor de ações de dividendos sendo esta mais concentrada. Vamos ver como vai ser isso...


Grande abraço e me desculpem pela correria.


VVI

 

 

domingo, 6 de outubro de 2024

Resultado da Carteira de Setembro/24 (- 0,75 % /- 0,93 %)

 



Boa tarde colegas da Finansfera!


Tudo bom com vocês? Setembro foi um mês de recuo do patrimônio, com quedas de praticamente todas as classes de investimentos que possuo (até a renda fixa caiu uma vez que ainda estou acompanhando o tesouro direto via preço de mercado). Continuo pensando se haveria uma forma melhor de acompanhar minha carteira...as vezes separar a carteira em 3 partes: 1) Ativos de crescimento do patrimônio: O acompanhamento seria como é feito hoje em dia; 2) Ativos de renda: Acompanharia a variação de rendimentos recorrentes dos ativos ao invés de patrimônio; 3) Ativos de IPCA+: Acompanharia por marcação na curva. Esse seria o ideal para meu acompanhamento...o problema seria automatizar esses cálculos de forma a conseguir acompanhar mensalmente (ou trimestralmente) a carteira...ainda não bolei uma estratégia... A verdade é que tem sido cada vez mais difícil arrumar tempo para manter o controle e publicações no blog...logo mudar a forma de controle do patrimônio exigiria mais dedicação, algo que não tenho agora...enquanto isso vai ficando assim mesmo, apesar dos resultados serem impactados pela marcação a mercado dos TDs, o que pra mim não é correto pois não pretendo vendê-los antes do prazo...logo essa variação (tanto pra cima quanto pra baixo) não é real pra mim...

A queda do patrimônio foi de 0,75 % considerando os aportes de dinheiro novo realizados e queda de 0,93 % se considerarmos apenas a rentabilidade do patrimônio. Em relação às quedas que vi pela Finansfera acredito que foi uma queda leve e faz parte do jogo... Queda de patrimônio significa que meus ativos estão mais baratos no mercado, me incentivando a aumentar minha participação neles...Quem não quer comprar com desconto ótimos imóveis comerciais?

Esse mês foi marcado ao meu ver pelos FIIs, sendo estes finalmente afetados por uma queda mais elevada das cotas e se adequando aos atuais juros futuros. Quedas expressivas em fundos de grande qualidade abriram boas oportunidades atualmente...pretendo aproveitar um pouco essas quedas para aportar em FIIs que estão abaixo da minha porcentagem

Os gastos com a VVI baby estão substituindo muito dos recursos que anteriormente investia, estando hoje com uma taxa de retorno de algo entre 20 - 30 %. Para alguém que normalmente investia cerca de 60 -70 % do que ganhava foi uma redução tremenda...mas faz parte...a vantagem de ter filho mais velho é que temos mais tempo para criar um patrimônio que possa se auto realimentar...Vai demorar um pouco mais pra atingir o FIRE mas a estratégia futura continua sólida.

Não lembro se comentei aqui mas migrei meus PGBLs que ficavam em fundos de previdência convencionais (pagando taxas altas mas sem grande retorno para a rentabilidade dos fundos) para um fundo único da BTG com taxa zero e que investe exclusivamente em títulos públicos vinculados à SELIC...Não é um fundo que gera exatamente 100 % em tesouro SELIC (que pena) mas gera algo próximo 98 % - 102 % da SELIC por mês (sem os altos e baixos de um multimercado ou  afins). Meu objetivo é continuar aproveitando o benefício fiscal de investimento em um PGBL e com uma previsibilidade maior da SELIC e custo zero. Por esse motivo fiz uma alteração na forma como acompanhava minha carteira gerenciável...antigamente não computava naquela análise fundo de emergência (por motivo óbvio: não é investimento) e PGBL (motivo: era um fundo multimercado e com isso nunca sabia no que exatamente o fundo investia). Hoje como sei que 100 % do PGBL investe em renda fixa (TD), passei a computar a PGBL como renda fixa. Isso aumentou a proporção de renda fixa da carteira a quase metade! Pros próximos aportes darei preferência para as outras classes de ativos (apesar das taxas de TD estarem cada vez mais atraentes).

Vamos aos gráficos de evolução da carteira desde 2021 e em 2024 e demais gráficos que normalmente disponibilizo:

 







Os investimentos novos do mês foram alocados em fundos imobiliários. Aproveitei o vencimento de um CRI que tinha na carteira para comprar um novo FII para a carteira que já estava "namorando" há algum tempo mas com as quedas recentes considerei uma boa oportunidade de entrada: XPML11. Simplesmente o maior FII de shoppings do mercado e com ativos em geral de excelente qualidade. O racional dessa inclusão é que acredito bastante no setor de shoppings e queria aumentar o número de ativos dessa classe na carteira...Bem vindo XPML11!

Esse final de ano com a redução gigante da minha capacidade de poupança, não prevejo muito dinheiro novo até o final do ano...além disso tenho que fazer o aporte do ano no PGBL que deve levar uma boa parte do dinheiro novo também...Assim, nesses próximos meses devo basicamente reinvestir rendimentos/dividendos e manter a carteira funcionando (tenho ainda alguns papéis vencendo até o fim do ano...vamos ver no que vou reinvestir estes valores).

E vocês colegas? Como foram suas carteiras em setembro?

Grande abraço!


VVI